sábado, 27 de agosto de 2011

Continuação de colega de religião: Parte II



Junto a um site de relacionamentos cristão, eu conheci uma pretendente, ela era psicóloga. Nos falamos  por muitos dias e semanas, até eu convidá-la para ir a minha igreja  para nos conhecermos pessoalmente. Ela com sua atitude anti-cristã, queria que eu fosse encontrá-la no shopping no dia e horário do culto da minha igreja, deixando assim as coisas de Deus para  servi o ser humano. O culto começava  as dez e quarenta, e terminava ao meio dia.  Eu cheguei a lhe propor  um acordo, no qual eu iria a sua igreja no domingo, e ela na minha no sábado. Ela foi irredutível, só queria da sua maneira. Então eu fui no domingo na sua, para ela vim na minha após  minha visita.
Chegando lá  eu pude fazer um perfil dela olhando seu jeito de se comportar, e sentir que ela era uma mulher fria, calculista, e egoísta, após ouvi-la dizer  que se namorasse comigo eu  teria de comprar  um carro. Eu  ouvindo aquilo pensei no noivado que tive com  uma irmã de minha igreja  que era médica,  descobri  suas  manhas  sai  fora. A minha colega  de religião concordava  com tudo que o Pastor dizia,  achando que o pastor estava certo em tudo que ele dizia. Nos momentos que fiquei ao seu lado pude observá-la bem disfarçadamente e percebi que em seus dedos haviam alguns  anéis  de ouro -ou pareciam ser-, costumava andar bem maquiada, ou seja, senti que  era uma  colega de religião. Pois ela me apresentou algumas pessoas da família, eu senti que era de uma classe  bem humilde.  Nas conversas que tive com ela, ela só falava  em subir na vida,  saindo de casa seis da manhã e voltando as dezenove  horas, já que dependia do coletivo. Eu cheguei a lhe aconselhar, para ela trabalhar  menos e cuidar mais do seu filho de onze anos, já que ela quase  não tem contato  com ele. Seu contato mais  constante ocorre no fim de semana. Ela me revelou que  tem de subir  na vida, e por isso viaja  dois  dias por mês  para fora do Estado mandada pela firma. Isso é  ruim  para ambos, principalmente para seu filho que precisa de sua influência nesse momento da vida. Olhando para a Bíblia, isso é um perigo para qualquer  mulher ou homem, principalmente  cristãos. Vejo eu, que a mulher, obedecendo o dinheiro  mais que a família, é  um perigo espiritual e até  social para quem tem filhos sem o pai para cuidá-lo  na sua ausência. Retomando ao tema central, essa  pessoa, seja homem ou mulher, deixa de ser um cristão  para ser colega de religião. Os  cristãos  devem ter  em primeiro  lugar a palavra de Deus,  dentro dos princípios bíblicos sem ferir sua família, que para Deus é o fator  principal.       
Outro fato recente envolve um professor  meu  que   ensinava  Teologia em minha Faculdade. Ele era pastor  da igreja  Central da Assembléia   de Deus. Aconteceu  que afastaram  um outro Pastor  de outra igreja  e ele foi  designado  para assumir  o seu lugar temporariamente. Relatou que antes de um culto no domingo, chegaram  dois irmãos  para lhe  falar  algo e ele  mandou que entrassem  na sala pastoral e lhes pediu que dissessem o motivo  daquela conversa.  Um dos irmãos  lhe pediu um botijão de gás  porque  o irmão  estava a seis  meses desempregado  e sem o botijão  para fazer sua comida e estava se alimentando   de lanche,   quando ganhava dos outros. O  bom pastor e verdadeiro  irmão  de igreja pegou a caneta e fez  um bilhete  e mandou que entregassem  a tesoureira. Mas não foi assim como nós chamamos demagogicamente,  dentro  da igreja, de ajudar a quem precisa.  Os dois irmãos  foram até   a ilustre  tesoureira e lhe entregou o bilhete  assinado  pelo Pastor  da Igreja. Ela leu e  não lhe disse nada e nem deu  o dinheiro e  disse, espera terminar  o culto  que vou falar com o pastor. E quando  terminou  o culto, ela chamou  o irmãozinho  necessitado  e levou até  o pastor, e disse olhando para o irmão  e o pastor dizendo, eu não  devia lhe dar  este dinheiro  por que eu sou a tesoureira e você  tinha que mim pedir  e não ao pastor. Vejam que ousadia, uma tesoureira  querer  mandar  no Pastor   que é  o “Ministro”  dentro da igreja. O pastor olhou para ela e disse, irmã eu sou o Pastor desta igreja, eu que mando  principalmente  quando é para ajudar aos irmãos. E a senhora devia mim agradecer  por ter  ajudado um de nossos  irmãos que precisa de ajuda. A irmã se comportou como uma verdadeira  colega de religião. Ai está a diferença entre um cristão (aquele que pratica o cristianismo) e o colega de religião (aquele que pratica o cristianismo de modo superficial). 

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