quinta-feira, 15 de março de 2012

Foi um sonho.




Tive um sonho que  o céu estava azul e as nuvens brancas passeando  sobre o mesmo com muita paz e admiração. Então sentí que estava ao meu lado uma linda mulher bem carinhosa, cheia de amor e carinho, e que me cariciava e me chamava  de amor. Eu fiquei paralisado  de tanto  amor e dedicação,  e quando acordei, queria sonhar  novamente.

Mesmo acordado  sentí uma profunda paz que me lembrei  de você no passado quando  éramos  uma só pessoa, você e eu. Nós dois éramos muito  felizes, sem dar  a devida importância no mais precioso amor entre duas pessoas.
Sentí que nossas juras de amor eram eterna mais não durou um ano. Aquele ano valeu por  uma eternidade.

Mesmo sabendo que foi um sonho, pensei em você  como se estivesse pessoalmente  em sua presença, ouvindo sua voz e sentindo seu perfume, seu carinho, às juras de amor que você me fazia e eu acreditava em você. Mas tudo aquilo era mentira e hoje  eu só posso acreditar  que tudo acabou e só ficaram as lembranças.

Sua voz e sua alegria penetrava  dentro de mim  como um raios de  muita potência que me neutralizava  e me deixava sem forças para reagir. Eu, pobre eu, que acreditava como se tudo fosse realidade. Mas no fundo não passava de uma bela e planejada mentira só para mim iludir. Hoje sei porque acreditei  em você, foi graças ao amor que sentia por você, e como o amor é cego, eu nada via.

Então hoje no meu pensamento e  mesmo sonhando acordado, sei que não passou de um sonho. Sonho que se tivesse tornado em realidade, eu teria vivido sobrevoando em uma linda floresta  como uma pombinha  feliz a procura do seu ninho para ver seus lindos filhotinhos. Mas como tudo não passou de um sonho, eu vivo só da recordação que teve por pouco tempo. Então me pergunto: Por quê acordei? Foi para viver em solidão?

Queria eu não ter acordado e  viver em seus braços acariciando seu rosto beijando sua deliciosa boca e chamando de minha querida.
No sonho eu poderia te dar muitas rosas perfumadas e flores do campo com variados perfumes. Mas na realidade é outra coisa. É decepção de quem  amou e não foi amado.
Ainda bem que sonhei e vivi momentos como se fossem realidade. Mas para viver isso teve que ser em sonho. Foi um sonho.



                                M.P S     


quarta-feira, 14 de março de 2012

O sol se pôe.


O sol se pôe lentamente atiçando o céu com sombras vibrantes de vermelho e laranja.
A distância, entre nuvens escuras acima,  ele se põe no horizonte levando o vento de verão.
Logo, o dia dará lugar a noite.
E com ele,  virá o silêncio  que se passa sobre tudo.
A escuridão da noite traz a paz com o anoitecer. Esse anoitecer é como um cobertor  que cobre toda a claridade do dia que se foi.
Então vem a silueta das estrelas e a claridade do luar, que  traz  o brilho  para iluminar  os namorados que se apaixonam  ao olhar para o azul de escuro profundo do céu  junto com a brisa suave  que vem do espaço.
É neste momento que os solitários  corações  param de bater e pensam só  no amor  que lhes unem, mergulhados num momento de fantasia,  sem querer que o mundo se acabe.
O amor é paz e fortaleza. Não tem medo de nada, arisca tudo só para amar.


                                               M.P.S.
    

sábado, 10 de março de 2012

Um psicólogo que formou e liderou uma grande sociedade.



 Parte 1

Viver em  sociedade é fazer parte  de uma cadeia  Sociológica  que alimenta o amor com respeito  dando o direito aos outros de se respeitarem e se tratarem com igualdade. Esta cadeia é formada com educação, paciência,  amor e muita dedicação para servir e ser servido sem discriminar etnía, religião, cultura e nacionalidade. Também  deve-se respeitar uns aos outros  para que  possamos manter um bom relacionamento, equilíbrio e solidariedade com  a sociedade que está  vivendo.

Em Mateus 4:18-22 um psicólogo chamado Jesus Cristo,  começou uma  grande sociedade  com quatros homens. Esse número foi aumentando até  chegar a uma quantidade de cinco mil seguidores. Jesus ensinou  aos seus seguidores a viverem como uma  comunidade. Os  seus ensinamentos  eram, em primeiro lugar, amar uns aos outros como se gostaria de ser amado. A psicologia  de Jesus  era uma Ciência  que  se incumbia de estudar o comportamento dos  homens e dos  animais. Este  estudo pretendia alcançar  todos os seres humanos sem distinção alguma.

O psicólogo  Jesus Cristo  era  o maior vendedor de sonhos da História. Ele escolheu  um time de doze pessoas  e lhes vendeu  um sonho para cada um:
Quem se arriscaria a segui-lo? Pense um pouco. Por que segui esse homem? Quais são as credenciais  daquele que  fez a proposta? Você  aceitaria tal oferta? Largaria tudo para entregar sua vida em prol da humanidade?
Jesus  não prometeu estradas sem acidentes, noites  sem medo, alegria nas  lágrimas, nem afeto no desespero.
Jesus só prometeu  transformar-los e acreditou em todos.

Se uma equipe de psicólogos  especialistas em avaliação  da personalidade e desempenho  intelectual  analisasse a  personalidade do time escolhido pelo mestre dos mestres, provavelmente  todos seriam reprovados, exceto Judas.
Judas era o mais  bem preparado dos discípulos. Tinha as melhores características  de personalidade, exceto uma que não era uma pessoa transparente.
Ninguém sabia o que se passava dentro dele.
Essa característica  corroeu  sua personalidade como traça.
Levou-o a ser infiel  a si mesmo, a perder a capacidade de aprender.

Parte 2


O maior vendedor de sonhos de todos os tempos, contrariando a lógica, escolheu uma equipe de jovens completamente despreparada  para a vida e para executar um grande projeto. Os discípulos corriam  riscos ao segui-lo, mas ele correu  riscos incomparavelmente maiores ao  escolhe-los. Ele tinha pouco mais de três anos para ensinar-lhes. Era  um tempo curtíssimo  para transformá-los no maior grupo de pensadores e empreendedores desta terra. Almejava  lapidar a sabedoria na  personalidade rude e complicada deles e torná-los capazes de incendiarem  o mundo com suas idéias, e  desse modo, mudar para sempre a história  da humanidade.

Vendia um sonho da liberdade

Sem liberdade  o ser humano se deprime, se asfixia, perde o sentido existencial. Sem liberdade, ou ele se destrói  ou destrói os  outros, por isso  o sistema carcerário  não funciona. Jesus  fala sobre uma liberdade poética. A liberdade de escolha, de construir  caminhos, de  seguir a própria consciência. É  a capacidade perdoar,  a experiência  plena do amor pelo ser humano e por Deus.
O mestre da vida vivia o que discursava. Não  impedia as pessoas de abandonar-los  nem mesmo de negá-lo. Nunca houve alguém tão desprendido  e que exercitasse de tal forma a liberdade.

                                          Jesus vendia o sonho da eternidade

Jesus vendia, com todas letras, o sonho  da eternidade. Ele tinha plena consciência  das conseqüências  filosóficas, psicológicas e biológicas da morte. Mas, com segurança inigualável, discorria sobre  sua superação de dar a vida eterna.

Vendia sonho da felicidade

O maior vendedor de sonhos certa vez chocou seus  ouvintes. Ele estava numa grande festa. O  clima, entretanto, era de terror. Ele corria risco  iminente de ser preso  e morto. Seus discípulos esperavam que dessa vez ele fosse discreto, passasse  despercebido. Entretanto, mais uma vez ele os  deixou perplexos.
Subitamente, ele se levantou e com voz altissonante e disse: ”Quem tem cede venha a mim e beba...”. Ele discorreu sobre a angustia existencial  que  cala fundo em todo ser humano, dos ricos aos miseráveis, e vendeu o sonho do prazer pleno, do mais alto sentido da vida.
Ele bradou  a todos  os ouvintes que quem tivesse sede emocional bebesse da sua felicidade, quem fosse ansioso, bebesse da sua paz. Jamais alguém fez esse convite  em toda a história.
Nunca alguém foi tão feliz na terra de infelizes.

Transformando  a  personalidade dos  seres humanos

O mestre dos  mestres tinha  de revolucionar  a personalidade do seu pequeno grupo para que  os discípulos revolucionassem  o mundo. Seria  a maior revolução  de todos os tempos. Mas essa revolução  não poderia ser feita com o uso de armas, força, chantagem, pressões, pois essas  ferramentas sempre usadas na história, não conquistam  o inconsciente. Elas geram servos, e não pessoas livres.
Parecia  loucura o projeto de Jesus. Era quase impossível  atuar  nos bastidores da mente dos  discípulos e transformar as  matrizes conscientes, e inconscientes da memória para tecer novas características  de personalidade neles para fundar uma  comunidade de amor e dedicação para o bem da humanidade. Esta comunidade funcionaria  como uma associação  de pessoas que tem os mesmos  objetivos; o conjunto de idéias em comum  para fazer  o bem entre todos.
O projeto de Jesus foi bem elaborado, em que  ele se comparou como irmãos de todos.
Em Hebreus 2,11-12, Jesus  chama os discípulos, e os seguidores de meus irmãos: “é muito bom quando há paciência  e entendimento para saber  resolver o conflito quando assim aparecer.
É  necessário  pensar antes de tomar algumas decisões, e as vezes se fazer até de surdo para não entrar  em choque ouvindo e ficando quieto para não ferir o outro. Se vocês estão vivendo nesta cadeia social que precisa de vocês, pense nas formigas, olha bem para elas, veja como  elas se comportam  e se relacionam uma com as  outras, elas vivem em comunhão, e se entendem, comunicam, e se  respeitam o direito e a necessidade  uma  da outra. Sua comunhão é tão  forte que  elas mesmas famintas, quando encontram comida se juntam e dividem com muita alegria entre si.
E quando  não agüentam  carregar os resto, se reúnem  para unir forças e levarem  para sua comunidade  onde ficam a maioria delas a espera de alimentos.
Elas são solidárias  uma com as outras, quer dizer, que têm muito amor ao próximo. Vivem trabalhando para ajudar a quem precisa e ao mesmo tempo são  ajudadas.
Esta comunidade solidária vive em  comum acordo. Um por todos e todos por um.

Por quê nós seres humanos não fazemos o mesmo?

Por quê nós seres humanos não fazemos o mesmo que as formiguinhas fazem?
Por que não aprendemos com as nossas queridas  formiguinhas? Elas não pensam, não falam, não raciocinam, mas têm entendimento  e compreensão  das necessidades  que estão a sua frente. Então elas se entendem  em prol da ajuda mútua, para um bom relacionamento, e em prol da sociedade de  que vivem.

Queridos, Jesus  chamou seus discípulos para  fundar uma sociedade e dela fazer  uma grande comunidade na qual todos vivessem  um por todos e todos por um. Eles foram transformados pelo amor e dedicação  de Jesus chegando até  dividir tudo que  tinham (Atos 1, 42-46), e todos continuavam firmes no ensino  de Jesus, viviam em amizade uns com os outros e se reuniam  para as refeições e as orações. Todos  os que criam estavam juntos e unidos e repartiam uns com os outros o que tinham. Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio  do templo. E nas  suas casas partiam o pão  e comiam com alegria e humildade. E tratavam dos doentes, curando sem  distinção  de raça, cor, religião, cultura...


Posso concluir que Jesus foi um grande psicólogo, mexeu com as mentes e corações  dos discípulos  e as transformou  em pessoas de bem com muito amor para com os outros.
Ele foi um missiólogo, pois chamou e preparou aos discípulos para  serem missionários.
Finalmente, um grande professor de Teologia  que fundou um seminário  e administrou  sem ter faculdade, e formou  todos os seus alunos para pregar e viver o amor.

M.P.S.