quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Tudo por um olhar






Por um olhar, eu te daria o mundo.
Por um sorriso te daria o céu.
Por um beijo, eu te daria carinho, ternura, caricia, dengo,  e  afeto.
Por um olhar, queria ter forças suficientes para mostrar ao mundo, que o amor existe.

Por um olhar, eu seria mais forte e feliz de te ver e sentir tua beleza que sempre quis.
Por um olhar, eu realizaria meu sonho de ter você perto de mim.
Você é o meu sonho e o meu viver.
Por um olhar, te daria flores do campo bem perfumadas para te cobrir  de perfume.
Por um olhar, eu encheria o meu eu  de vaidade e amor por te ver como sempre queria ver.
Por um olhar seu, eu sentiria o suficiente para ser feliz e suportar a carga deste mundo cruel  em que vivemos.
Seu olhar é um raio de sol bem vibrante que penetra nos lugares mais escuros deste mundo.
Seu olhar me fascina e me deixa preenchido de amor.
Seu olhar é tudo para mim.


M. P. S.         

sábado, 13 de outubro de 2012

O resgate





Todos nós acompanhamos com muita emoção o resgate  dos 33 mineiros que ficaram soterrados por 69 dias a quase 700 metros de profundidade em uma mina de ouro e cobre no norte do Chile.
A Mina  de San José, no deserto de Atacama, sofreu um desabamento no  dia 5 de agosto de 2010. Nos primeiros 17 dias, não houve comunicação com o exterior. Os mineiros sobreviveram com duas colheres de atum enlatado, um gole de leite e meio biscoito, a cada 48 horas.
Somente no dia 22 de agosto, quando a perfuração conseguiu chegar ao local em que os trabalhadores estavam confinados, veio a mensagem de José Ojede: “Estamos bem no refugio, os  33.” Então a esperança de salvamento deixou de ser uma miragem para ganhar  contornos  de uma possibilidade remota.
A confirmação de que os mineiros estavam vivos e confiantes de que os técnicos, o governo e todos os envolvidos no resgate fariam os  maiores esforços e usariam a melhor tecnologia levou novo ânimo ao acampamento Esperança, montado pelas familiais, nas proximidades da entrada da mina, algo após o acidente.
A partir daí, os trabalhos foram acelerados e três  diferentes planos de regaste  passaram  a ser executados. Havia muitos que fazer, era  necessário  correr contra o tempo, mas sem atropelar a segurança.
Foram mais 33 dias de trabalho intenso e cuidadoso, até  que o duto rompesse todas as camadas  de rocha e os detalhes finais do resgate começassem  a ser equacionados.
O Acampamento  Esperança ficava  cada vez mais agitado, com os familiares  acompanhando  os trabalhos e a  chegada  de jornalistas  de muitos países para realizar a cobertura do  evento. Finalmente, depois de 69 dias de espera -recorde absoluto em termos de sobrevivência-, a cápsula pahoenix 2 traz à superfície, um a um, todos os 33 mineiros, sãos e salvos.
Essas  ultimas duas palavras -que usamos de forma quase habitual, sem pensar no seu significado- resumem com precisão  a condição dos mineiros ao  saírem  da sua  sepultura rochosa:  todos exibiam excelente saúde e vitalidade, além  de muitas demonstrações de renovação espiritual, desde que receberam as mini Bíblias, enviadas  pela uma igreja evangélica.
Os homens só puderam resgatar  aos mineiros com ajuda de Deus.  Sem Deus e a fé  é impossível vencer. Pense nisso.


Adaptado por M.  P.  S

sábado, 6 de outubro de 2012

Mais uma realização


No dia 22.09.12, comemorei minha colação de grau na qual adquiri o diploma de Especialista em Teologia.

Glória a Deus.


A cenoura, o ovo e o café





Uma menina se queixou ao pai sobre a vida e como as coisas estavam difíceis  para ela. Já não sabia o que fazer -estava cansada de lutar e de combater.
Parecia-lhe  que assim que um problema estava resolvido, um outro surgia.
Então, o pai a levou até a cozinha, encheu  três pequenas panelas com água e colocou no fogão. Assim que  a água começou a ferver acrescentou cenouras, em outra ovos e, na terceira, pó de café.
Deixou  que tudo fervesse, sem dizer  uma palavra. A filha esperou impacientemente, imaginando o que sairia dali.
Minutos depois, ele apagou o fogo. Pegou nas  cenouras, nos ovos e no café, colocando-os em recipientes separados. Virou-se para a filha e perguntou:
-Querida, o que estás vendo?
-Cenouras, ovos e café- respondeu ela.
Ela pediu-lhe para provar as cenouras, pois notou que as cenouras estavam macias. Ele, então, pediu lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e, depois de retirar a casca, verificou que o ovo  endureceu com a fervura.
Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao sentir o aroma delicioso e então perguntou:
- O que é isso significa, pai?
Ele respondeu:
- Cada  um destes- a cenoura, o ovo e o café – enfrentou a mesma adversidade, a água a ferver, mas cada um reagiu de maneira diferente. A cenoura, que era crua e rígida, amoleceu e tornou-se frágil. Os ovos, antes frágil, mesmo com a casca protegendo o interior, tornaram-se firmes e mais resistentes. Já  o pó de café é incomparável:  depois  de colocado na água fervente, ele mudou a própria água.
Após profundo silêncio, o pai prosseguiu:
-Qual deles és tu? Quando adversidade bate à tua porta, como respondes?
És  a cenoura, o ovo ou o pó de café? És como a cenoura, parecendo firme e forte, mas, com a dor e a adversidade, murcha e torna-se frágil, perdendo  a sua força? Ou será que és como o ovo, começando maleável, mas, depois de sofrer alguma pressão da vida, torna-se duro?  A sua “casca” até parece à mesma, mas por dentro, está duro. Será  que és como o pó de café? Transformas o meio que te aflige, altera o que causa dor e ofereces algo melhor e mais gostoso do que havia antes da adversidade?

E você, como lida com a adversidade? Cenoura, ovo ou café?

Pense e reflita.


(autor desconhecido, adaptado por MPS)