quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Você conhece o Islamismo?

                                                  


Mísseis para o Irã. Contas secretas na Suíça e subornos à obscuros vendedores de armas. Alguns estudiosos dizem que o caso Irã foi mais complexo do que qualquer trama já inventada por Hollywood. As revelações da intriga internacional aterrorizaram os cidadãos americanos, bem como os experientes congressistas.

Nada pareceu mais bizarro do que aquela autoridade iraniana mostrando uma Bíblia com capa de couro, diante das câmeras. Quem poderia esquecer seu sorriso triunfante quando disse que a Bíblia tinha sido um presente do Presidente Reagan.

A principio, a Casa Branca ignorou a insinuação iraniana sobre aquela Bíblia, mas depois o porta-voz do presidente confirmou: “Em outubro de 1986, o presidente mandou a Bíblia a eles em demonstração de boa vontade.” E que, no Salão Oval, antes de autografá-la, ele escreveu o seguinte versículo do apóstolo Paulo, encontrado em Gálatas (3:8), tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: “Todas as nações serão benditas em ti.” O que o presidente quis dizer ao citar esse versículo? Ele estava lembrando aos iranianos que todos nós, como descendentes de Abraão, somos filhos de Deus. O Presidente Reagan queria, desesperadamente, atingir o coração dos líderes iranianos, devido à sua preocupação com os reféns. Os líderes teriam agido de modo diferente se pudessem prever que a iniciativa fracassaria. Mas devemos aplaudir seu desejo de alcançar o entendimento entre Muçulmanos, Cristãos e Judeus.

Embora possa parecer difícil de acreditar, as três religiões têm como ancestral o mesmo Abraão. Cada uma dessas religiões estava representada em Camp David durante as discussões de paz em 1978. O líder egípcio Sadat era Muçulmano, o primeiro ministro israelense, Begin, era Judeu, e o presidente americano Carter representava o Cristianismo. De vez em quando, em Camp David, os líderes acabavam falando sobre religião entre si. O Presidente Carter, em seu livro “The Blood of Abraham” (O Sangue de Abraão), lembra que Sadat parecia especialmente ansioso pelo diálogo espiritual. Com frequência, o líder árabe mencionou seu plano de construir uma capela no Monte Sinai para que os fiéis dos três grupos religiosos pudessem cultuar juntos. Sadat expressou alegria em que Muçulmanos, Judeus e Cristãos partilhassem do mesmo sangue de Abraão. As três religiões o reivindicam como o mesmo pai. Talvez você se surpreenda ao saber que a tolerância religiosa para Cristãos e Judeus é de fato um dos princípios básicos do Islamismo.

Maomé, o primeiro dos Muçulmanos, defendia os direitos de Cristãos e Judeus crerem tranquilamente no que desejassem. Ainda assim, pregar o evangelho em terras islâmicas sempre foi um tremendo desafio.

Maomé nasceu no final do século VI d.C., na cidade de Meca, importante centro comercial da Arábia Ocidental, que atualmente chamamos de Arábia Saudita. Aos 20 anos, ele conseguiu emprego com uma viúva rica. Pouco depois, casou-se com ela. Por volta dos 40 anos, Maomé previu que Deus o chamara para apresentar mensagem especial ao mundo. Criou um movimento religioso que foi espalhado pelas espadas dos árabes por todo o Oriente Médio e Europa.

De fato, milhares de Cristãos se tornaram Muçulmanos da noite para o dia. O Islamismo se espalhou pelo norte até os Alpes, mantendo-se firme na Suíça até o século X. Na verdade, se os exércitos árabes não tivessem sido derrotados na Batalha de Tours, por Charles Martel, em 732, toda a Europa provavelmente teria se tornado Muçulmana.

Hoje, existem quase 950 milhões de Muçulmanos em mais de 75 países, inclusive em todas as nações que cercam Israel. Muitos Muçulmanos jamais saem de casa sem suas Escrituras, o Alcorão. Os Muçulmanos adoram Alá como o único deus e veneram Maomé como seu profeta. Eles se inclinam juntos em oração cinco vezes ao dia. Jejuam entre o alvorecer e o pôr-do-sol durante um mês a cada ano, abominam o jogo, as bebidas e a carne de porco. Sem dúvida, os Muçulmanos levam a sua religião a sério até demais. Na verdade, a palavra “islã” quer dizer total submissão a Alá. Os Muçulmanos adoram a Abraão, a quem chama de “lbrahim” como seu pai fundador, quem deu o exemplo de obediência e dedicação irrestrita.

O que os Muçulmanos pensam de Jesus Cristo? Essa é a questão. Bem, eles O aceitam como um profeta e professor, mas não como o Filho de Deus, o Salvador dos pecados. Assim como muitos devotos enganados ao redor do mundo, eles acreditam que podem se salvar por suas próprias boas obras.

Bem, já que os Muçulmanos rejeitaram a Jesus como o Messias, podem estar certos ao se considerar o povo escolhido do Céu? Por eles terem o sangue de Abraão, será que podem reivindicá-lo como seu pai espiritual? E quando ao povo Judeu que também rejeitou Jesus como o Messias? Eles não O adoram como um profeta. Podem os Israelenses se considerar o povo escolhido de Deus através do sangue de Abraão, apesar de rejeitarem o sangue de Cristo? Muçulmanos, Judeus e Cristos, todos horam o mesmo pai espiritual. Será que todos têm direitos iguais quanto a Abraão? Para saber isso, temos que voltar 4 mil anos no tempo e explorar as raízes de nossa religião.

O nome original de Abraão era Abrão e o nome de sua esposa era Sarai. Pela fé, Abrão e Sarai obedeceram ao chamado do Senhor, mudando-se de um lugar para outro, até finalmente se estabelecerem na Terra Prometida de Canaã. Depois de muitos anos de espera por um filho, eles decidiram tomar o problema nas próprias mãos, fora da vontade de Deus. Sarai teve uma ideia. Por que não tomar sua criada, Hagar, e ter um filho com ela? Abrão concordou. Hagar deu a ele Ismael, que os Muçulmanos honram como seu ancestral. Mas Deus se recusou a reconhecer o filho de Hagar como o herdeiro da promessa feita a Abraão através de Sarai.

Quando Ismael tinha 13 anos, finalmente, chegou o tempo do cumprimento do concerto. Isso foi na noite em que o Senhor chamou Abraão para fora da sua tenda e o mandou olhar as estrelas no céu do deserto. ”Assim serão seus descendentes” prometeu Deus. O Senhor disse a Abraão algo mais inesperado ainda: “E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho posto” (GN, 17:5). Deus mudou o nome de Sarai para Sara, que quer dizer “mãe de muitas nações”. Foi preciso muita fé para Abrão e Sarai aceitarem seus novos nomes. Como poderia um homem de 100 anos e sua esposa de 90 anos, sem filhos, se considerarem pais de muitas nações? Humanamente falando, a ideia era tão desacreditada que Abraão “caiu sobre o seu rosto e riu” na presença de Deus.

Eventualmente, Abraão e Sarai aceitaram a promessa de Deus e sua fé foi contada como justiça. Note que Deus os havia declarado como pais –uma coisa que eles não eram. Mas, pela fé, aceitaram seus novos nomes, a despeito de Deus os haver chamado a representar o que eles não eram de fato.

Através da experiência de Abraão e Sara, podemos entender a fé exigida para o concerto. A fé salvadora envolve aceitação da declaração de Deus de algo que não somos. Quando nos arrependemos e cremos, o Senhor nos considera perfeitos através do sangue de Cristo, apesar de sermos indignos e impuros. A fé gerou fruto para Abraão e Sarai. Em pouco tempo, Isaque nasceu, o filho milagroso do concerto. E assim como a fé operou milagres para Abraão e Sara, a fé em Cristo operará milagres e vidas serão transformadas hoje.

Alcoólicos se tornarão sóbrios pela graça de Deus. Adúlteros se tornarão esposos dignos de confiança. Orgulhosos legalistas se tornarão humildes e felizes. Portanto, agora temos o passado das três religiões –Judaísmo, Islamismo e Cristianismo. Deus estabeleceu Seu concerto com Abraão através de Sara. Isaque foi o filho da fé através do qual o concerto foi cumprido. Ismael, o filho da carne, nasceu fora desse concerto de fé. No sentido mais verdadeiro, Ismael não era filho de Abraão. Afinal, ele não nasceu de Abraão, mas de Abrão, 13 anos antes do nome do patriarca ter sido mudado com base na fé. Portanto, o Islamismo, descendendo de Ismael, estava desqualificado, do concerto de Abrão desde o princípio. E os Muçulmanos, a despeito de seus elevados morais, ainda carecem do princípio da fé, necessário ao cumprimento do concerto. Embora o Islamismo ensine dedicação e entrega, ele rejeita o evangelho. A única esperança dos Muçulmanos se tornarem verdadeiros filhos de Abraão é participando da sua fé no Messias do concerto.

Enquanto ao povo Judeu? Pode ele reivindicar por direito Abraão como seu pai espiritual? Bem, essa pergunta surgiu nos dias de Cristo. Os fariseus não sentiam necessidade de Jesus, afirmando já terem garantido os favores de Deus como filhos de Abraão. Mas Jesus respondeu: “Se fôsseis filho de Abraão faria as obras de Abraão.” (Jo, 8: 39). Evidentemente, ter o sangue de Abraão, não é o bastante. O povo tem que obedecer ao concerto da fé como fez Abraão. Mas o que o povo escolhido de Deus fez com o seu Messias? Infelizmente, os Seus não O receberam. A nação de Israel crucificou o Messias.

Mas a misericórdia de Deus continuou. O Cristo ressurreto mandou Seus apóstolos primeiro às ovelhas perdidas da casa de Israel. Isso porque ainda restavam três anos e meio de oportunidade, segundo a profecia de Daniel, capítulo 9, para que a nação de Israel fosse confirmada ou não como escolhida para transmitir as “Boas Novas” de salvação ao mundo. Essa profecia se cumpriria em 34 d.C. O que Israel fez com seus últimos anos de graça? Milhares de israelitas aceitaram individualmente a Jesus, mas a nação em si selou sua rejeição ao concerto. Após apedrejar Estevão, o mensageiro de Deus, lançaram uma grande perseguição contra todos que cressem em Jesus. Por isso, os apóstolos declararam ser mister que “a vós se vos pregasse primeiro a Palavra de Deus, mas, visto que a rejeitais, e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios.” (At, 13:46).

Jesus tinha alertado os líderes judeus de que isso aconteceria: “o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos.” (Mt, 21:43). Assim, as promessas do concerto foram tiradas da nação de Israel e dadas à Igreja Cristã. O povo judeu ainda é bem-vindo a aceitar Jesus como o Messias. Milhares têm feito isso e multidões o farão, de acordo com a profecia bíblica. Porém, o concerto de Abraão agora não pertence mais a uma nação em particular, mas aos crentes individuais de todas as procedências, judeus e não-judeus e isso é o que a Palavra diz em Gálatas: “E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.” (Gl, 3: 29.) Todos aqueles que rejeitam  a fé no Messias do concerto se desqualificam com filhos espirituais de Abrão. Eles são na verdade filhos da carne, filhos de Abraão, juntamente com Ismael. Todos que compartilhar da fé de Abraão, não do seu sangue, para sermos o povo do concerto. 

Qual é a condição espiritual de Israel hoje? O ex-presidente Jimmy Carter falou de sua viagem a Israel em 1973, no fascinante livro que escreveu “The Blood of Abraham.” Ele diz que visitou vários Kibutzim, ou povoados judeus, perto do mar da Galiléia. num sábado, ele foi até a sinagoga local em uma comunidade de algumas centenas de pessoas e ficou chocado ao encontrar apenas dois fiéis presentes.

Mais tarde, quando Carter visitou a primeira ministra Golda Meir. A conversa foi sobre religião. Carter comentou sobre a falta de interesse espiritual dos israelenses. A primeira ministra concordou com sua observação, mas disse que não estava preocupada por causa dos judeus ortodoxos existentes. Ela acrescentou sorrindo: “Se assistir a uma sessão do Knesset (o parlamento israelense), o senhor os verá em ação e saberá que eles não perderam a fé”.

Certamente os judeus ortodoxos de Israel não perderam seu zelo. Mas você chamaria isso de fé? Fé no Messias do concerto? Se você alugar um carro e for às partes ultra ortodoxas de Jerusalém, no sábado, pode ser perigoso para sua vida. Os moradores de lá têm o hábito de atirar pedras nos carros cujos motoristas eles julguem estar quebrando “o dia santo de Deus”. E dois mil anos atrás, zelosos guardadores do sábado, naquela cidade, crucificaram Jesus pela mesma razão.

Em Mateus (12: 8), Jesus se proclamou o Senhor do sábado. Mas a tradição religiosa havia colocado tantos fardos de exigências sobre o sábado que Cristo se achava em contínuo conflito sobre o modo como Ele honrava esse dia.

Essa disputa sobre o sábado terminou finalmente na cruz, quando Israel rejeitou o Messias. Podemos tirar importante lição desse erro fatal: o zelo religioso não nos qualifica para a salvação. A moralidade sem a fé do concerto resulta em legalismo.

Devemos concluir tristemente que pouca coisa mudou em Israel desde o dia em que Jesus chorou pela impenitente Jerusalém e pronunciou esta triste frase encontrada em Mateus (23: 38): “Eis que a vossa casa vos ficará deserta”.

Muitos cristãos apontam para a nação de Israel como um milagre divino. Eles pensam que veem a mão de Deus cumprindo Seu concerto ali. Mas se lembre do Islamismo, a força religiosa que cresce mais rápido no mundo. Você ousaria dizer que a miraculosa ascensão do Islamismo é a prova de uma “bênção divina” sobre os Muçulmanos?

Talvez devêssemos observar melhor a situação de Israel. Não é exatamente uma terra onde emana leite, mel, paz e prosperidade. Desde seu inicio, em 1948, a nação sofre em constante estado de guerra. Sem a ajuda maciça e continua dos dólares americanos, Israel provavelmente não sobreviveria.

Mais grave, entretanto, do que qualquer outra coisa em Israel é a atitude religiosa. Os convertidos a Cristo são tratados como traidores e são até perseguidos. O governo desencoraja o evangelismo. Mas, por alguma razão, os cristãos ao redor do mundo não se preocupam muito com isso. Nós nos tornamos cegos pela política pró-Israel?

Segundo o editor de Evangelical Missions Quarterly (Missões Evangélicas Trimestrais): ”É perigosamente possível estamos tão enamorados pela terra (de Israel), e tão empolgados pela causa de Israel, que esqueçamos a desesperada cegueira espiritual que domina Israel hoje.” Quando muitos líderes de igreja viajam para Israel, mostram pouco interesse pelas condições espirituais de lá. Por quê? Sem dúvida, alguma coisa está errada com o entendimento popular da profecia bíblica.

De algum modo, temos que perceber que a verdadeira esperança de Israel não é a exploração militar, não é reconstruir seu templo perdido para a preparação do duelo na Ramagem. A única esperança deles é o arrependimento e a fé no Messias. E a mesma salvação em Jesus Cristo está igualmente disponível aos Muçulmanos, Budistas, Comunistas e a todos nós que cremos no Deus poderoso e bom.

Você já tomou sua decisão pessoal ao lado do Senhor Jesus Cristo como seu Salvador? A Paz de Cristo no seu coração mudará a sua vida completamente. O mesmo poder da fé do concerto que transformou Abraão e Sarai fará o milagre de lhe dará a vitória sobre o pecado. Dê uma chance para Jesus te conhecer. Você só vai ganhar com isso. Pense nisso.

                                                                                                           Autor M. P. S.             
                                   

                  

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Paráfrase do Salmo 27

                                                  



Se o Senhor é meu Deus, minha luz e a minha salvação, a quem temeria?
O Senhor me livra e me protege de todo perigo. Não ficarei com medo de ninguém, porque o Senhor está sempre comigo.
Quando os maus, os meus inimigos, atacam-me, procurando me fazer o mal, serão eles quem irão tropeçar e cair.
Ainda que um exército inteiro me cerque, eu não terei medo. Ainda que os meus inimigos me ataquem, eu continuarei confiando em meu Deus.
Deus, tu és o meu Senhor e Salvador. Senhor, eu te peço uma coisa: quero que me deixe viver na Sua casa todos os dias da minha vida. Quero sentir a maravilha da Sua segurança e à Sua bondade e ficar maravilhado com Sua orientação e proteção.

Tenho certeza que em tempos difíceis, o Senhor me esconderá no seu abrigo. Ele me guardará no seu Santo Templo e me colocará em segurança no alto de uma rocha inabalável. Assim vencerei os inimigos como doenças e preocupações. Eu, com gritos de alegria, cantarei e agradecerei a Ti, no Seu Templo.
Oh Senhor, ouve-me quando eu Te chamar! Tenha compaixão de mim e me responda-me. O Senhor disse: “Venha me adorar.” Então, eu o respondo: Estou aqui meu Deus. “Eu irei te adorar, oh Senhor Deus.”
Meu criador, peço-lhe que não se esconda de mim. Não fique irado comigo; não rejeite este seu humilde servo.
Oh meu Deus, o Senhor é o meu libertador, o Senhor tem sido a minha ajuda nas horas de angústia e tristeza. Sou grato por ser chamado de seu filho.
Sendo assim, não me deixe, não me abandone. Seu amor por mim é tão grande que, se meu pai e a minha mãe me abandonarem, o Senhor cuidará de mim.
Oh meu Deus, meu Salvador, ensina-me a fazer a Sua vontade e a me guia para um caminho seguro para que eu não caia em uma emboscada. Não me entregue nas mãos àqueles que não gostam de mim. Eles dizem mentiras contra mim e me ameaçam com violência.

Oh Deus, aumenta minha fé para que eu tenha certeza de que estou certo e de que o verei, ainda nesta vida, o Senhor frente a frente.
Senhor, meu Deus, mostra a Sua bondade para mim e eu serei muito forte e abençoado como foi o teu servo Moisés, no Monte Sinai.
Eu confio no Senhor, mas minha fé ainda é muito pequena como um grão de mostrada.
Mesmo assim, eu te amo do meu jeito e confio no Senhor que tudo fez existir neste mundo.
O Senhor permitiu que me tornasse uma alma vivente. Isso prova que Seu amor é imenso para comigo.
Só me resta Lhe agradecer por ser teu filho. Assim sendo, sou herdeiro de um Rei, logo, um príncipe.
Louvado seja por isso. O Senhor é meu Deus e meu refúgio.  Amém e glória a Deus.

Autor MPS

          

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

As mãos, o coração e a mente são uma tríade





Tenho em minhas mãos, em meu coração e em minha mente um caminho a trilhar. Mas não consigo definir e dominar meus projetos. Minhas decisões são fracas e sem poder para realizar a definição do certo e do errado. Quando tudo parece estar claro, surge uma tempestade, fazendo tudo desabar sem que perceba, deixando-me frustrado, sem entender o porquê. Cabe a mim decidir entre rir ou chorar, entre ficar triste ou sereno, prefiro desistir e escolher um só caminho para ser mais fácil de lutar.

Então eu olho para o grande mar, sempre revolto. Posso vê-lo desde a praia, olhando a subida das ondas e da maré alta, trazendo perigo aos aventureiros. É nesse momento que meus olhos veem alguns pequenos barcos com pescadores, saindo para pescar, entrando no imenso oceano, correndo o perigo que eu jamais faria. Se eu o fizesse, jamais voltaria vivo, porque não conheço o caminho do mar. Por que eles fazem isso? Porque são os seus caminhos. Eles foram criados, treinados, praticaram e permaneceram no caminho que conhecem. Já eu olho para minhas mãos, tenho vontade de pegar, segurar, dominar, mas vejo que meus dez dedos não têm capacidade de dominar o remo para navegar com segurança. Não conheço o segredo do oceano e das fortes ondas.  Assim são os caminhos que encontro pela frente.

Encontro gente de duas personalidades, sem grande raciocino, que não pensam antes de falar e ofender quem lhe faz o bem. Talvez eu também já tenha feito isso, mas com o passar do tempo, tenho me policiado e penso duas vezes antes de abrir minha boca para não perder os amigos e um grande amor que estou buscando há muito tempo.

Deus me deu as minhas fortes mãos para fazer o que posso pegar e minha mente junto com o coração para raciocinar em conjunto para dominar tudo sobre as obras que Ele criou. É por isso que entre fazer o bem e o mal, eu busco à ajuda do céu para o bem. Nas minhas meditações, tenho minhas mãos, minha mente e meu coração, cheios de pensamentos que dizem: faça sem culpa, que os outros pensam que tudo está certo. Todos querem me dominar e eu paro, penso, medito, até escolher a maneira mais saudável para não ferir ninguém. Ferir é muito fácil, mas para consertar o erro e curar à ferida dura muito tempo, ou talvez nunca se cure.

Termino dizendo que as mãos, o coração e a mente são um trio que precisa trabalhar juntos para fazer o bem. As mãos devem acariciar, curar e afagar. A mente deve pensar o que deve fazer e fazer para não se arrepender. Uma mente sadia pode revolucionar o mundo e transformar pessoas em cidadãos, dando-lhes a oportunidade de se sentirem livres e felizes. O coração é o mais importante dos três, pois dele vem a capacidade de amar. Um coração sadio e limpo das maldades deste mundo terreno se doa por inteiro, esquecendo até de si mesmo, só para ajudar quem precisa e intervir até no terror e nas sangrentas guerras que matam os seres humanos. Nossas mãos não podem se encher com impurezas, e sim de proteção para nos sentirmos bem realizados de ver o resultado que fazemos. Isso me fez recordar da história de certo professor. Ele era um bom professor e gostava de tudo certinho na sala de aula. Um dia os alunos queriam testar sua inteligência, tentando-lhe pregar uma peça: Ao retornarem do descanso, um dos alunos chamou o professor com uma das mãos fechadas e lhe perguntou: Professor, o senhor é muito inteligente, diga-me o que tenho dentro desta mão. O professor pensou, meditou e respondeu: um passarinho. Os alunos responderam: Sim, professor, mas ele está vivo ou morto? O professor lhe respondeu: Se você abrir a mão, ele vai permanecer vivo, mas se você fechar a mão, ele vai morrer, então querido aluno, só depende de você. Essa é a sua decisão. Pense nisso e reflita.
   
                                                                   Autor MPS     

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Jesus é minha vida


Jesus é minha vida e meu viver.
Jesus é a esperança que nasceu dentro do meu coração para me levar à vida eterna.
Jesus é tudo para mim. Ele é o ar que respiro, o alimento que me sustenta, o médico que cuida de mim, o advogado que me defende, o empresário que me emprega, ele é meu pai, meu melhor amigo, meu conselheiro e sempre está comigo não importa a hora. Ele é inseparável.

Jesus tu és minha vida, meu caminho, por onde devo andar. Tu és a esperança que move o meu ser.
Jesus, tu és a alegria que está dentro de mim. 
Jesus, tu és a primavera que faz os jardins da flores. 
Jesus tu és os lindos campos que embelezam minha vida. Quando estou no meio do horizonte, navegando no lindo mar que fizeste, contemplando tua linda obra. Você está comigo quando vejo o canto dos pássaros. 

Jesus é bom, lindo e maravilho. É mais que uma linda E perfumada flor de um belo jardim. Jesus é minha vida e meu viver. 
Jesus é tudo que resta sobre mim. Ele está comigo quando deito e quando me levanto, quando como e quando bebo, quando estou alegre e quando estou triste.
Jesus é a essência espiritual que nasceu e está viva dentro de mim.
Em minha completa devoção, em humilde adoração, Ele me ouve e me liberta de minhas paixões, quebrantado meu pobre coração para me dar o eterno perdão.
Assim, posso dizer que Jesus é tudo para mim.

                                                                                                                     Autor MPS  

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Em nome do Senhor Jesus




E tudo o que vocês fizerem ou disserem, façam em nome do Senhor Jesus e por meio dele agradeçam a Deus, o Pai. (Cl, 3:17).

Está aí, cheio de expectativas e oportunidades. Com as asas brancas da esperança, pronto para decolar do vale dos sonhos, rumo ao infinito das realizações. É mais um dia, uma semana, um mês, um ano que chega aberto, limpo e promissor. Entre neles, em nome de Jesus para tudo dar certo.

No meio das expectativas de um novo sonho e projetos, há um novo horizonte te convidando a olhar para trás. Como? Não diz todo o mundo que a gente deve deixar de olhar para o passado e ver apenas o futuro? Mas meu convite é: olhe para trás! Você sabia que nós tiramos forças do passado, apesar de nossa vertiginosa projeção para o futuro? Então olhe para trás, olhe especialmente para as coisas que não deram certo, as que saíram mal. Olhe para as frustrações e as derrotas.

Todo o mundo diz que devemos esquecer as derrotas e fracassos e estar sempre prontos para novas tentativas. Bem, tentar de novo, sim; mas deixar de olhar nossas derrotas e fracassos, jamais. Porque na batalha da vida ganha quem sabe perder, quem sabe capitalizar a derrota, quem não vive lamentando porque algo deu errado, mas, ao contrário, olha para a derrota sem rancor, sem mágoa, analisando e perguntando por que não deu certo.

O novo dia está aí. Cheio de expectativas e oportunidades. Todo seu. Limpo. Aberto. E promissor. Chega com as asas brancas da esperança. Pronto para decolar do vale dos seus sonhos rumo ao infinito das suas realizações. Olhe para ele sem medo, como a águia olha o brilho do sol. Embora suas pupilas fiquem ofuscadas pela luminosidade do astro, ela sente fervilhar o sangue nas veias, abre as asas e parte, rompendo o azul do céu à procura de novos horizontes.

Se o seu tempo que passou foi bom ou foi ruim, pouca diferença faz. O que importa é o agora, esse é seu. Isso é o que conta. Não lamente os erros do passado. Não fuja deles. Encare-os. Afinal, perder todo mundo perde. Uns mais cedo, outros mais tarde. Perder nunca foi problema. Mas você tem que saber tirar proveito da derrota, porque na batalha da vida ganha sempre quem sabe perder. Comece então tudo de novo em nome do Senhor Jesus que tudo dará certo.
Termino com uma superação de muita fé e garra. Rafaela Silva, uma judoca nascida numa pobre comunidade de nome Cidade de Deus, sem ter o direito de estudar e ter uma infância como a da maioria das crianças, teve uma oportunidade de encontrar um professor enviado por Deus para lhe fazer uma pessoa digna e profissional.

Ela tinha apenas 7 anos e estava na rua, brincando com os meninos e sua irmã. A história de Rafaela Silva deveria servir de exemplo para todos os seres humanos. O que ela passou nas Olimpíadas serve de exemplo de superação. Ela ganhou o mundial. Sofreu racismo, foi xingada, martirizada por muitos preconceituosos nas redes sociais, ofendendo-lhe gratuitamente, chamando-lhe de macaca. Este racismo foi tão grande que lhe deixou depressiva, disposta a abandonar tudo o que já tinha construído.

Ela deu a volta por cima, sendo campeã de judô. Rafaela Lopes Silva é uma judoca e militar Brasileira, Atualmente, ocupa a graduação de terceiro sargento na marinha do Brasil e é integrante do centro de educação física Almirante Nunes do Departamento Militar Esportivo. Com essa medalha de ouro, ela se tornou a primeira atleta da história do judô brasileiro, entre homens e mulheres, a ser Campeã Olímpica e Mundial. Entretanto, para chegar no topo, ela precisou olhar para trás e dizer: “vou superar os preconceitos e o medo de perder de novo. Desta vez vou vencer.”

Autor M. P. S.